Olá Queridos,
O mundo que vivemos hoje foi construído por nós, o trabalho que executamos provavelmente foi uma escolha nossa… ou não? Quando não fazemos as escolhas conscientes, com o claro direcionamento para onde queremos chegar e como queremos estar, vamos sendo engolidos pelos processos, por uma falta de motivação e direção, por uma falta de amor ao que estamos construindo. Como você acredita que está a sua relação com os processos que fazem parte do seu dia a dia, do seu trabalho, do seu mundo? Você está sendo o protagonista que constrói da sua maneira, ou tem se sentido perdido, engolido por eles, engolido pela necessidade de apenas ganhar dinheiro e pagar contas? Pela necessidade de assumir algo com o receio de dizer não?
Esse foi um tema que surgiu há duas semanas, quando eu facilitava um trabalho com líderes de todo o Brasil, em uma universidade corporativa. Falávamos do quanto vivemos na correria para a entrega, para a “máquina não parar”, enquanto muitas vezes ficamos paralisados, sem energia, sem enxergamos as pessoas a nossa volta. Nem a nós mesmos! Você está empurrando a vida de forma desenfreada, correndo atrás da entrega de resultados, sendo engolido pelo processo, sem se dar conta da importância de tudo isso para você e do seu papel para as conquistas maiores?
Tenho procurado equilibrar minha vida pessoal com a profissional, o que tem sido delicioso e saudável. Tive um escorregão! Há oito dias assumi uma demanda maior do que eu poderia dar conta, dentro desse equilíbrio. Precisei abrir mão de estar com familiares e amigos nesse final de semana, para fazer a entrega. Deixei de escrever o artigo da semana passada aqui nesse blog. Algo que é “sagrado” dentro do meu propósito na carreira atualmente. Nessa semana minha mãe comentou: “minha filha, não coloque o chapéu aonde a sua mão não alcança”. Estou retomando o que precisei abrir mão, e foi um importante aprendizado. Deixei o processo me engolir… e agora vou em frente com mais consciência do que não quero para mim. Sei também que trabalhar no final de semana, virar madrugadas em função de um trabalho que assumimos com comprometimento faz parte, é prazeroso e deve acontecer em alguns momentos. Falo aqui de rotina, de estarmos atentos para que isso não vire uma bola de neve que faz parte de nosso dia a dia. Tomar consciência e dar limites é fundamental.
É essencial pensarmos em conduzir a máquina, ao invés de deixar ela nos engolir, ao invés de entrarmos no automático. É isso aí… sair do mecanicismo é a solução!!
O que será que te faz estar na empresa da qual você faz parte? O que te faz assumir cada atividade e dar conta dela? Você está atendendo ao seu propósito na vida e carreira? Está sendo o protagonista que faz do seu mundo um espaço cada vez mais saudável, onde sabe reconhecer você enquanto pessoa especial e todas aquelas ao seu redor?
Ao invés de contribuir para que o mundo nos devore, vamos alimentar a nós mesmos, o que faz a roda de nossa vida girar de maneira mais saudável e sustentável.
A seguir alguns passos essenciais para isso acontecer em nossa jornada da vida e carreira:
- Pense mais em você e no amor por si próprio, por suas escolhas ao se relacionar com as pessoas e com o mundo, com as demandas do trabalho.
- Identifique as atividades que lhe dão entusiasmo no trabalho, pois esse será o caminho para a sua excelência na entrega.
- Esteja na parceria com pessoas e empresas que te fazem ter alegria ao acordar para trabalhar. Elas existem! Se você ainda não encontrou, vá em frente em sua busca! Ao focar, você vai encontrar!
- Tenha constante tomada de consciência sobre a sua importância para todo o processo e de que forma você pode contribuir mais e mais.
- Demonstre a importância das pessoas que trabalham e convivem com você. Reconhecer é fundamental!
- Ame a sua vida e o seu dia a dia. Lembre-se que “Acordar” é “dar cor a algo”. Escolha as tintas que você deseja colorir o seu mundo.
No seminário do Patch Adams nesse sábado ele nos inspirou a acreditar e praticar o amor, que é contagioso e nos faz conduzir a nossa vida de forma saudável para nós e para o mundo.
Vamos degustar a “deliciosidade” que é nos amar, amar as pessoas à nossa volta, e fazer as nossas escolhas com base nesse amor.
Abraços Afetuosos,
Susanne Andrade
Adorei a matéria… Estou justamente sendo engolida pelo processo e tentando sair, mas estou engatinhando ainda… SUPER OBRIGADA pelo texto…